A proibição do Natal

A proibição do Natal

De meados da década de 1640 até 1660, os puritanos proibiram a comemoração do Natal na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia. Eles achavam que o Natal estimulava o desperdício, e muitas pessoas comiam e bebiam demais. Em 1642, o Parlamento transformou a última quarta-feira de cada mês em um “dia de jejum”, para os cristãos pensarem solenemente sobre o que haviam feito de errado. Em 1644, a última quarta-feira de dezembro caiu no dia 25 e as três Casas do Parlamento foram para sermões rápidos considerando A proibição do Natal.

No ano de 1645, a Igreja lançou uma nova diretriz que estabelecia o domingo como o único dia santo, proibindo a celebração de qualquer outro dia, incluindo o Natal. As pessoas poderiam passar o Natal em contemplação, mas não em comemoração.

Em 1647, além disso, reforçaram essa decisão e proibiram as festas de Natal, Páscoa e Pentecostes.

Posteriormente, na década de 1650, mais leis surgiram, ordenando que as lojas permanecessem abertas no dia 25 de dezembro e penalizando quem participasse de cultos na Igreja nessa data. Enquanto isso, soldados patrulhavam as ruas e confiscavam qualquer alimento que parecesse destinado à celebração do Natal.

É comum pensar que Oliver Cromwell “baniu” o Natal. Porém, as leis já estavam em vigor antes de ele chegar ao poder. Ele foi o primeiro Lorde Protetor da Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda. De 1653 a 1658, e certamente apoiou as leis, mas não as criou.

Como o natal foi restituído

Embora houvesse uma proibição oficial do Natal, muitos continuavam a celebrá-lo em silêncio. No final da década de 1640, houve tumultos em várias grandes cidades entre pessoas que queriam comemorar o Natal e outras que não queriam!

Quando o rei Carlos retornou ao trono em 1660, descartaram todas as leis feitas entre 1642 e 1660. Com isso, restituíram o Natal e os 12 dias de Natal, que voltaram a ser celebrados na Inglaterra.

Adaptação de conteúdo de fontes diversas

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